DISTRAÇOES

Como líder cristão fomos chamados para seguir o bom exemplo de Cristo e viver uma vida agradável a Deus. No entanto, vivemos num mundo cheio de muitas distrações que podem facilmente desviar o nosso foco de Deus e nos levar ao fracasso.

Neste aspecto, um líder que deseja ser bem sucedido em sua liderança, influenciando outras pessoas a ter uma experiência com Deus e a se apaixonarem por Cristo; precisa ter muito cuidado com as distrações da vida.

É com esse profundo senso de compromisso que damos início à mais uma série de mensagens que vão lhe ajudar a focar objetivos reais e ideais satisfatórios. Nesta série “DISTRAÇOES”, seremos treinados pelo Espirito Santo aparte de princípios que são extraídos das escrituras e que vão nos ajudar a nunca perder o foco da liderança.

Assim como Paulo exerceu uma liderança influenciadora, dinâmica e impactante, acreditamos que pra este tempo Deus levantou você para influenciar outros pessoas a dar passos firmes em direção ao centro da vontade de Deus e dos propósitos que ele tem para cada um.

Nesta série “DISTRAÇOES”, vamos explorar princípios fundamentais extraídos da palavra de Deus e aplica-los às realidades contemporâneas que muitos jovens enfrentam na sua caminhada.

Prepare-se para ser inspirado, desafiado e capacitado a exercer com muita determinação uma liderança influenciadora tendo a certeza de que, com Deus à frente, a vitória é inevitável.

Minha oração é para que o Espírito Santo guie cada passo e que, juntos, possamos caminhar em direção aos projetos que Deus plantou em nossos corações. E assim, tenhamos uma liderança cativante, influenciadora, impactante e sobre tudo transformadora. Esse é o nosso propósito e também o nosso alvo.

Com isso em mente, intencionamos ajudar você a exercer o ministério com excelência marcando outros líderes a viver para a gloria de Deus. Portanto, acompanhe essa série com o tema “DISTRAÇOES”, tome nota de todas as orientações, amplie as ideias tornando-as práticas e de acordo com sua realidade. Deus te abençoe e até o próximo vídeo com a primeira palestra.

CONTEÚDO DA SEMANA 01

1. NÂO PERCA O FOCO, CONCENTRE – SE NO QUE É IMPORTANTE”

Texto base – (Fp 4:12-14):

“Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficam para trás e avançando para as que estão diante de mim,  prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.

INTRODUÇÃO:

A vida é feita de escolhas. E a todo momento estamos tomando decisões. Algumas delas positivas, outras negativas. Algumas nos impulsionarão, outras nos puxarão para trás. Há escolhas acertadas e escolhas insensatas. Há lutas que merecem nosso empenho; outras que drenam nossas forças. Há batalhas dignas de serem travadas; outras que tiram o nosso foco. Nessa primeira temática, destacaremos, alguns princípios importantes:

TÓPICOS DA SEMANA 01
1. Não olhe pelas lentes do retrovisor; olhe para frente – (Fp 4:12a)

O apóstolo Paulo diz que precisamos esquecer as coisas que para trás ficaram, para podermos avançar para aquelas que estão diante de nós. Ele nos ensina que se ficarmos sempre olhando pelas lentes do retrovisor, presos ao passado, não sairemos do lugar. Para avançarmos, precisamos nos desvencilhar de todo peso e amarras. Lembre-se: Um corredor não pode ter bom desempenho com uma mochila pesada em suas costas. Os pesos prendem nossos pés ao chão. E as amarras emocionais do passado nos impedem de caminhar vitoriosamente.

Aliás, as pendências do passado adoecem nossa alma e tiram-nos o entusiasmo de viver. Por essa razão, não permita, que sua alegria seja roubada. Não consinta que sua alma fique presa no cipoal da amargura. Não coloque seus pés no laço do ressentimento. Não entregue sua mente aos devaneios e perturbações. Ou seja, não terceirize seus sentimentos. Mantenha-se focado no que Deus chamou você para fazer.

Tenha foco, seja determinado, se concentre naquilo que é importante e tenha uma liderança cativante e objetiva. Você foi chamado para influenciar e ajudar pessoas a crescer.

2. Não perca tempo com os críticos, avance para o alvo – (I Sm 17:28-32) 

Em (1 Samuel 17:28-32), diz que quando Davi foi levar provisão para seus três irmãos mais velhos que estavam no campo de batalha contra os filisteus, tomou conhecimento da afronta que Golias impunha aos soldados de Israel. Diante disto, o jovem Davi, corajosamente, se dispôs a enfrentar o gigante. Mas seu irmão mais velho, Eliabe, irritou-se com Davi. Humilhou-o diante dos soldados de Saul. Tentou achatar sua estima e reduzi-lo à insignificância. Eliabe queria tirar o foco de Davi, mas Davi não o permitiu. Se você observar bem! Davi não gastou tempo e nem suas energias com o irmão crítico. Pelo contrário, ele tinha uma causa para lutar. Ele tinha um gigante a vencer. Ele tinha um objetivo a alcançar. Ele tinha uma guerra a ser vencida. A verdade é que se você parar para escutar seus críticos, você perderá a alegria, a paz, o sono, o apetite, o foco.

3. Não discuta com os inimigos da obra, trabalhe com maior entusiasmo - (Ne 6:3) 

Quando Neemias chegou em Jerusalém, a cidade já estava há mais de cento e vinte anos debaixo de escombros. O desânimo do povo era imenso. A oposição dos inimigos era esmagadora. E a restauração da cidade parecia impossível. Neemias, porém, orou a Deus e agiu. Avaliou a situação e convocou o povo ao trabalho. Dispôs o povo nas funções certas, nos lugares certos, com a motivação certa.


No entanto, os inimigos se levantaram para paralisar a obra. Usaram as mais diferentes armas para atingir Neemias, para enfraquecer o povo e para deter a reforma. Neemias, porém, enfrentou todos os ataques com oração e trabalho. Suportou todos os ataques e críticas com firmeza pétrea. Instou o povo a trabalhar e a vigiar. Quando todos os esforços dos inimigos foram superados, ainda tentaram a cartada do diálogo. Chamaram Neemias para assentar-se ao redor de uma mesa, mas ele disse: “Eu estou fazendo uma grande obra e não posso descer”. Neemias não perdeu o foco. Ele sabia que a distração podia ser fatal. Ele sabia que a obra de Deus não é para ser discutida, mas para ser realizada.

3. Não discuta a obra, faça a obra enquanto é tempo – (Mt 17:15-21) 

Quando Jesus desceu do monte de transfiguração, havia um pai aflito, com um filho endemoniado precisando de libertação. O pai já havia apresentado seu filho aos discípulos de Jesus, mas eles não puderam curá-lo. Em vez dos discípulos estarem comprometidos com uma agenda positiva de oração e ação, estavam discutindo com os escribas. Em vez de estarem fazendo a obra, estavam discutindo a obra. Em vez de estarem orando e jejuando, buscando poder para fazer a obra, estavam discutindo com os opositores da obra. Na verdade, os discípulos perderam o foco, gastando o tempo com uma discussão infrutífera.

Ainda hoje, corremos o risco de perdemos nosso tempo com uma agenda que nada produz para o reino de Deus. Ainda hoje corremos o risco de gastarmos nosso tempo discutindo a obra, em vez de investirmos nosso tempo fazendo a obra. Não perca o foco, concentre-se naquilo que é importante!

CONCLUSÃO:

Ao encerrarmos este primeiro sermão da série “DISTRAÇÃO”, somos desafiados a adotar a mesma perspectiva de homens como Davi, Neemias, Paulo e o próprio Senhor Jesus. Lembremo-nos de que fomos chamados para fazer uma importante obra para Deus. E por essa razão, devemos nos concentrar naquilo que é importante. Assim, podemos enfrentar todos os desafios do ano que se inicia com fé, determinação e a certeza de que a vitória é nossa em Cristo.

APLICAÇÕES PRÁTICAS
  • Tenha fé e firmeza naquele que te chamou;
  • Mantenha o foco concentrando-se em seus objetivos;
  • Não de ouvidos a voz do pessimismo;
  • Prossiga correndo para o alvo deixando para traz os críticos;
  • Faça a obra com determinação e coragem.

 

Esteja consciente da presença de Deus em sua vida. Ore regularmente, buscando a comunhão com Ele. Isso construirá uma base sólida para a coragem em meio às adversidades.

CONTEÚDO DA SEMANA 02

VIVENDO SEM MEDO DO AMANHÂ

Texto base – (Fp 1:19-21):

¹⁹ “Porque estou certo de que, pela súplica de vocês e com a ajuda do Espírito de Jesus Cristo, isso resultará em minha libertação. ²⁰ Minha ardente expectativa e esperança é que em nada serei envergonhado, mas que, com toda a ousadia, como sempre, também agora, Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. ²¹ Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”

Introdução:

Depois de apontar que vive na perspectiva de Deus. Nesta última seção do capitulo um. Paulo agora revela que vive o presente sem medo do futuro. E o que chama atenção é como exatamente ele faz isso. Veja:

TÓPICOS DA SEMANA 02
1. Olhando a vida com os olhos de Deus

Notem que o apóstolo Paulo está preso, aguardando o seu julgamento. A sua absolvição esperada ansiosamente pelos crentes da igreja de Filipos. Mas, sua condenação por parte do imperador Nero é uma dolorosa possibilidade, assim, pensavam os crentes macedônios.

No entanto, mesmo preso em Roma, algemado a um soldado da guarda pretoriana e aguardando uma sentença que poderia levá-lo à morte, Paulo transborda de alegria e encoraja a igreja de Filipos a viver do mesmo jeito. Bem! Este é o ponto central, Paulo faz isso, porque a sua segurança decorre de três fatos. Vejam:

Primeiro, ele olha para o passado sem amargura no coração – (1:12).

Ele sofreu perseguição, açoites, prisões, acusações levianas, privações, naufrágios, fome e frio, mas ao computar todas essas coisas, disse que elas contribuíram para o progresso do evangelho.

Segundo, ele olha o presente com profunda alegria – (1:13-18).

Sua prisão longe de interromper ou limitar seu ministério, abriu-lhe novos horizontes. A igreja de Roma foi revitalizada por suas algemas, a guarda de elite do imperador passou a conhecer a Cristo por seu intermédio e as cartas da prisão romperam os séculos e, como sempre foram e são, ainda serão verdades consoladoras de Deus para o seu povo.

Terceiro, ele olha para o futuro com gloriosa certeza – (1:19-26).

2. Olhando a vida pela ótica dos irmãos:

²⁴ “Mas, por causa de vocês, é mais necessário que eu continue a viver. ²⁵ E, convencido disto, estou certo de que ficarei e permanecerei com todos vocês, para que progridam e tenham alegria na fé.”

É interessante perceber o amor de Paulo não apenas por Deus, mas também pela obra de Deus. Paulo jamais centralizou sua vida em si mesmo, em seus desejos e em suas necessidades. Ele sempre colocou os outros na frente do eu. Ele sempre abriu mão de seus direitos em favor dos outros. Na verdade, se você observar bem o texto:

Paulo preferia morrer e estar com Cristo, mas por amor à igreja de Cristo, ele estava disposto a ficar. Em outras palavras: Se para ele o viver é Cristo, o motivo para continuar vivo é abençoar os irmãos – (24,25). Paulo aqui, não estar pensando em aposentadoria, nem em enfiar-se num pijama e comprar uma cadeira de balanço para aguardar a morte. Paulo não pensa em sair de cena, ou seja, da prisão e buscar um tempo de recolhimento para cuidar de si. Ao contrário, Paulo é como uma vela, ele quer brilhar com a mesma intensidade enquanto viver.

Portanto, no texto em apreço, Paulo abre as cortinas da sua alma e nos oferece sua visão confiante em Deus e sobre tudo, o que pensa quanto do futuro. Veja:

A certeza de Paulo – (v, 19)

¹⁹ “Porque estou certo de que, pela súplica de vocês e com a ajuda do Espírito de Jesus Cristo, isso resultará em minha libertação.”

Pela oração da igreja – (v, 19)

¹⁹ “Porque estou certo de que, pela súplica de vocês e com a ajuda do Espírito de Jesus Cristo, isso resultará em minha libertação.”

Pela provisão do Espírito de nosso Jesus Cristo – (v, 19)

¹⁹ “Porque estou certo de que, pela súplica de vocês e com a ajuda do Espírito de Jesus Cristo, isso resultará em minha libertação.

3. Olhando a vida com a viva e alegre expectativa (1.20)

²⁰ “Minha ardente expectativa e esperança é que em nada serei envergonhado, mas que, com toda a ousadia, como sempre, também agora, Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte.

Em não ser envergonhado (1:20)

²⁰ “Minha ardente expectativa e esperança é que em nada serei envergonhado, mas que, com toda a ousadia, como sempre, também agora, Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte.

Glorificar a Cristo no corpo (1:20):

CONCLUSÃO:

Ao encerrarmos este segundo sermão da série “DISTRAÇÕES”, somos desafiados a viver uma vida na perspectiva de Deus e não do homem. E por essa razão, devemos nos concentrar naquilo que é importante. Assim, podemos enfrentar todos os desafios com fé, determinação e a certeza de que a vitória é nossa em Cristo.

APLICAÇÕES PRÁTICAS
  • Ponha o foco na provisão de Deus;
  • Mantenha firme seus ideais;
  • Faça a obra com determinação e coragem.

CONTEÚDO DA SEMANA 03

3. TENHA CUIDADO

Texto base – (Sl 37: 3-5):

³ Confie no Senhor e faça o bem; habite na terra e alimente-se da verdade. ⁴ Agrade-se do Senhor, e ele satisfará os desejos do seu coração.⁵ Entregue o seu caminho ao Senhor, confie nele, e o mais ele fará.

Introdução:

Uma das verdades mais consoladoras para nossa vida é a providência de Deus. Aquele que é o Todo-poderoso, é o mesmo que cuida de nós. O mesmo Deus que nos criou também nos sustenta. Deus é o nosso criador, provedor, protetor, redentor e consolador. Nossa vida não está solta, ao léu, ao sabor das circunstâncias. Está nas mãos daquele que está assentado na sala de comando do universo. O cuidado de Deus não significa, obviamente, ausência de lutas e provas. Deus jamais nos prometeu ausência de aflição. Prometeu-nos presença consoladora no vale da dor, companhia segura nas fornalhas ardentes e vitória retumbante nos combates renhidos.

No Salmo 37, Davi, rei de Israel, alerta para o perigo de não administrarmos bem os nossos sentimentos. Corremos o risco de ficarmos indignados com os malfeitores e hospedarmos inveja em nosso coração de pessoas que praticam a iniquidade – (v. 1). Devemos saber que a glória dessas pessoas é efêmera e que o vigor delas definhará como a relva (v. 2). 

TÓPICOS DA SEMANA 03
1. Como podemos proteger nosso coração desses sentimentos mesquinhos? 

Em primeiro lugar, devemos por nossa confiança em Deus e viver de modo íntegro mesmo que sejamos vítimas de injustiças (v. 3). 

Confiar em Deus num ambiente onde alguns praticam o mal e outros vivem às soltas na iniquidade é o antídoto para não ficarmos irritados nem termos inveja do aparente sucesso dos pecadores. Aqueles que confiam em Deus praticam o bem. Os malfeitores iníquos serão varridos e terão sua memória apagada, mas os mansos que não pagam o mal com o mal, antes confiam no Senhor, habitam a terra. Nas palavras de Jesus: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra” (Mt 5.5). 

Em segundo lugar, devemos nos agradar do Senhor na certeza de que somente ele pode satisfazer os desejos do nosso coração (v. 4).

Em vez de fixarmos nossos olhos nos malfeitores para retaliarmos ou nos iníquos para os imitarmos, devemos nos agradar do Senhor. Os desejos do nosso coração não podem ser supridos com revide nem como inveja. Só o Senhor é a fonte que pode saciar os anelos mais profundos de nossa alma e dar-nos uma vida maiúscula e superlativa.

Em terceiro lugar, devemos entregar nosso caminho ao Senhor, sabendo que ele é suficientemente poderoso e bom para cuidar de nós (v. 5). 

Isso significa que precisamos entregar nas mãos do Senhor tudo o que somos e temos e confiar nele, na certeza de que o mais ele fará. É imperativo colocar nas mãos de Deus os nossos planos, sonhos e aspirações. Ele é poderoso e sábio, assaz bondoso e sabe o que é melhor para nós. Somos pequenos e limitados demais para cuidar de nós mesmos. Não administramos o futuro. Não podemos sequer ficar de pé escorados no bordão da autoconfiança. Por isso, é sensato entregar nosso caminho ao Senhor, sabendo que ele é suficientemente poderoso para nos conduzir pelas veredas da justiça, pelas sendas da santidade e levar-nos ao destino da plena felicidade. 

Em quarto lugar, devemos descansar no Senhor na certeza de que aqueles que nele esperam estão seguros – (v. 7):

A ordem é confiar, entregar e descansar. É impossível confiar sem entregar bem como entregar sem descansar. Não podemos colocar nossa vida nas mãos de Deus e tomá-la de volta. Não devemos depositar aos pés do Senhor nossa ansiedade e ao mesmo tempo trazer à baila nossos temores. A fé descansa na promessa. A fé apoia-se no caráter de Deus e confia na palavra de Deus. O resultado dessa entrega confiante é o descanso. Não precisamos viver atormentados pelo ruído das tempestades que nos ameaçam. Podemos nos agasalhar nos braços do Pai. Deus é a nossa cidade refúgio diante da fúria do inimigo. É nosso abrigo seguro no campo aceso da batalha. É nosso consolador, quando as lágrimas quentes brotam, como torrentes, dos nossos olhos.  

CONCLUSÃO:

O Salmo 37, depois de falar da alegria efêmera dos perversos e da felicidade permanente dos justos; da ruína completa dos ímpios e da vitória retumbante dos crentes, conclui dizendo que “vem do SENHOR a salvação dos justos; ele é a sua fortaleza no dia da tribulação. O SENHOR os ajuda e os livra; livra-os, porque nele buscam refúgio” (v. 39,40).  

APLICAÇÕES PRÁTICAS

Agenda de Adoração Diária:

Reserve tempo diariamente para adoração pessoal. Crie um espaço na sua agenda para louvor, oração e reflexão, cultivando uma conexão mais profunda com Deus.

Criação de Memorais de Gratidão:

Identifique momentos significativos em sua jornada espiritual e crie “memoriais” para lembrar da providência de Deus. Isso pode ser feito por meio de anotações, fotografias ou outros símbolos tangíveis.

Tempo de Reflexão sobre o Poder de Deus:

Dedique períodos regulares para contemplar o poder de Deus em Sua criação, na Sua Palavra e em Sua obra em sua vida. Desacelere para reconhecer Sua grandeza e renovar a confiança em Seu poder.

CONTEÚDO DA SEMANA 04

4. CORAGEM PARA SER DIFERENTE

Texto base – (Fp 4:12-14):

¹³ “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficam para trás e avançando para as que estão diante de mim, ¹⁴ prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.

Introdução:

Meus amados “Não era fácil ser jovem nos dias de Daniel. E mais difícil e desafiador ainda era ser um jovem integro e se manter fiel. Eu estou fazendo essa afirmativa com base em pelo menos três fatores:

TÓPICOS DA SEMANA 04
1. Fator - Pelo seu contexto ético - moral:
  • A corrupção no sacerdócio levítico;
  • A banalização do culto sagrado;
  • Uma vida de desobediência a Deus;
  • A prevalência da imoralidade sexual;
  • A pratica do misticismo étnico;

 

Tudo isto estava acontecendo dentro da nação de Israel e sobre tudo, no meio do povo de Deus. Portanto, não era fácil ser jovem e mais difícil e desafiador ainda era ser um jovem integro, se mantendo fiel a Deus.

Fator - Pelo seu contexto sócio político:

Note um detalhe interessante: Como se não bastasse o estado deplorável e também vergonhoso em que toda a não de Israel estava vivendo naqueles dias. Surge, as implicações envolvendo os aspectos sócio e político da nação.

E quais são essas implicações?

É que todo ato de desobediência a Deus, tem suas graves consequências, Neste aspecto, o severo juízo divino sobreveio sobre nação. Aliás, Deus, já havia alertado Israel através do profeta Jeremias e do profeta Habacuque de que o juízo viria como vara disciplinar e veio. No ano 606, a.C. Diz a história e a bíblia comprova os fatos, Nabucodonosor rei da babilônia invadiu o território de Israel, cercou Jerusalém e por dois anos, ninguém entrava e ninguém saia.

E como consequência deste cerco: por causa da fome o povo se entregou, o exército babilônico invadiu Jerusalém destruindo a cidade e o templo e ainda levou os tesouros do templo e do palácio para a Babilônia.

Observação Histórica:

É neste contexto de declínio moral social e espiritual que os jovens de Judá são levados para a babilônia para ser escravos. E entre eles, se achavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias, que eram da tribo de Judá.

Babilônia era uma cidade pagã, mundana, idolatra, infiel, violenta e sangrenta. É nesse contexto que Daniel e seus três amigos ainda um jovens foram levados como cativos. E, é nesse contextos que eles vão viver. Bem! Levando em consideração o que a filosofia diz: que todo homem é produto do meio. Então, Daniel deveria ser mais um jovem envolvido pelas sombras do pecado! Mas, apesar do contexto tão deplorável que Daniel viveu, ele se manteve puro e foi um jovem fiel a Deus.

  • Ele não perdeu sua integridade;
  • Ele não se curvou diante daquela cultura pagã;
  • Ele não abriu mão dos seus princípios;
  • Ele não negociou seus valores;
3. Quais as lições que aprendemos com Daniel?

Daniel, foi um jovem que se manteve fiel e integro a Deus a pesar de um passado de muita dor:

É interessante observar, mesmo vivendo no meio de uma geração corrompida, Daniel possuía valores absolutos. Em outras palavras, Daniel era um jovem que tinha coragem para ser diferente e fazer a diferença sendo integro. Daniel perdeu a sua nacionalidade, ele foi arrancado da sua Pátria, perdeu a sua família – Ele foi arrancado dos braços de seus pais, dos seus irmãos, dos seus amigos, dos seus vizinhos; Ele foi violentado em seus direitos. Ele perdeu a sua liberdade –porque saiu de casa não como estudante, mas escravo. Ele perdeu sua religião, Seu país foi invadido. Sua cidade foi arrasada. Seu templo foi derrubado. Estava sem a Palavra de Deus nas mãos, sem o templo, sem os sacerdotes e sem culto.
Apesar de Daniel sofrer perdas, não é um jovem influenciado, mas um influenciador – Daniel escolheu ser uma luz, uma testemunha, um jovem fiel a Deus em terra estranha. Isto chama nossa atenção para um princípio:

“Não é o lugar que determina quem eu sou, mas quem eu sou é que determina como eu serei no lugar”.

Daniel, se manteve um jovem fiel a Deus apesar de um presente de grandes oportunidades e de grande riscos:

Nabucodonosor era um estadista e um estrategista. Ao mesmo tempo que o seu exército assassinava, saqueava e levava cativos a Babilônia; também tinha uma Universidade para formar jovens cativos que pudessem amar a Babilônia e se tornarem divulgadores da sua cultura. E neste aspecto: Daniel foi Escolhido para estudar nesta Universidade. Mas Daniel naquele contexto de ricas oportunidades e desafios decidiu fazer a diferença.
Daniel foi corajoso em sua decisão – Ele podia perder a vida, o emprego, e também a oportunidade da sua vida. Ele foi firme e gentil. Ele foi firme e perseverante. Ele não disse: “Eu não como carne.” Se tivesse feito isso, certamente seria um jovem morto e se morresse não era por fidelidade, mas por burrice. Mas Daniel foi sábio, discreto, gentil, sensível e firme. Daniel foi sábio na sua decisão – Daniel teve tato para lidar com as dificuldades. O verso 8 nos informa que ele resolveu e pediu.

Daniel nos ensina a ter muito cuidado com as oportunidades da vida. Veja:

  • O que adianta você ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
  • O que adianta você ficar rico, vendendo a sua alma ao diabo.
  • O que adianta você ter sucesso, mas perder a sua fé?
  • O que adianta você ser famoso, mas não ter uma vida limpa?

 

Ainda sobre as lições praticas Daniel aponta para:

  • O cuidado, com a amizade do mundo pois ela é inimizade contra Deus – O perigo da aculturação;
  • Cuidado com as iguarias do mundo;
  • Cuidado com a mudança dos valores!
  • Cuidado com as ofertas vantajosas!
  • Cuidado com o que está por trás das vantagens do mundo!

Daniel, foi um jovem fiel apesar de um futuro de glória:

  • Ele ganhou a plena confiança do chefe dos eunucos;
  • Ele foi aprovado com grande honra;
  • Ele passou a servir diante do rei;
  • Ele foi maior do que a própria Babilônia;
CONCLUSÃO:

Hoje muitos começam bem e terminam mal. São crentes consagrados até enfrentarem a primeira prova, mas depois negociam seus valores, vendem suas consciências e se perdem no cipoal de suas paixões e deixam sua devoção a Jesus, deixam a igreja e se contaminam com o mundo. Daniel foi um jovem fiel e incontaminado apesar das suas oportunidades, dos seus dotes, dos seus riscos e da sua glória.

  • Você é um jovem cristão e fiel a Deus na adversidade e na prosperidade?
  • Você tem se guardado incontaminado do mundo?
  • Você é influenciador?
  • Você faz diferença no meio em que você vive?
  • As pessoas são atraídas a conhecer a Deus através do seu testemunho?
APLICAÇÕES PRÁTICAS

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